Espaço Flor de Pequi
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Pequi, pequiá, piqui
O nome vem do tupi (py = espinho e ki = fruto, ou seja, fruto cheio de espinho) e tem variações regionais e pessoais, na escrita e na fala.
Nome popular: Pequiá, piqui, pequi.
Nome científico: Carvocar brasiliense Camb
Família botânica: Caryocaceae
Origem: Brasil - Regiões de Cerrado
Características da planta - veja as curiosidades abaixo.
| Curiosidades sobre o Pequi | Existe uma cidade chamada Pequi:camarapequi.mg.gov.br |
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ÁRVORE DO PEQUI Árvore com geralmente 10 metros de altura, tronco de casca áspera e rugosa. Folhas pilosas, compostas, formadas por três folíolos com as bordas recortadas.Grandes flores amarelas, vistosas. Madeira de ótima qualidade, por isso é tão importante a preservação desta árvore símbolo do cerrado. |
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FLOR DO PEQUI O pequizeiro floresce durante os meses de agosto a novembro, com frutos madurando a partir de setembro até o início de fevereiro. |
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FRUTO COM CASCA Fruto tipo drupa, arredondado, casca esverdeada, como um abacate pequeno, só que mais rechonchudinho. Polpa de coloração amarela intensa que envolve uma semente dura, formada por grande quantidade de pequenos espinhos. Seu caroço é dotado de muitos espinhos. |
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FRUTO DESCASCADO O mais popular fruto do cerrado sem dúvida alguma é o pequi, também chamado de ouro do cerrado. A palavra pequi, na língua indígena, significa "casca espinhosa". Sua castanha é recoberta por um invólucro rico em espinhos pretos e finos. O invólucro é revestido por uma polpa amarelada (às vezes mais esbranquiçada), pastosa, farinácea, oleaginosa e rica em vitamina A e proteínas. |
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CULINÁRIA O fruto, o pequi, é muito apreciado pela população como alimento, na medicina caseira e para o consumo na forma de cozido, com arroz, em pratos salgados, licores e extração de óleo.É também conhecido como piqui, piquiá, pequerim, amêndoa-de-espinho, grão-de-cavalo, suarí. |
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O PEQUI TAMBÉM AMENIZA O TRATAMENTO DO CÂNCER Pesquisadores da UnB mostram que fruto ameniza ação degenerativa de drogas do tratamento da doença. Há quem não goste, mas quem não dispensa o pequi, um dos mais tradicionais ingredientes da culinária goiana, tem agora mais motivos ainda para consumi-lo. |
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A LENDA DO PEQUI (Por Marieta Teles Machado) Tainá-racan tinha os olhos cor de noite estrelada. Seus cabelos desciam pelas espáduas com um tufo de seda negra e luzidia. O andar era elegante, cadenciado, macio como o de uma deusa passeando, flor entre flores, no seio da mata. Maluá botou os olhos em Tainá-racan e o coração saltou, louco e fogoso, no peito do jovem e formoso guerreiro. "Ela é mesmo linda como a estrela da manhã. Quero-a para minha esposa. Hei de amá-la enquanto durar a minha vida!" Continue lendo: www.altiplano.com.br |
| Dicas de como Saborear o Pequi | |
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Ele deve ser comido apenas com as mãos, jamais com talheres. Jamais dê pequi com caroço pra uma criança comer. |
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Ele deve ser levado a boca para então ser "raspado " cuidadosamente com os dentes, até que a parte amarela comece a ficar esbranquiçada, ou os espinhos possam ser vistos. |
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Nunca jogue os caroços no chão: eles secam rápido e os espinhos podem se soltar. A propósito, a castanha dentro do caroço é uma delícia; para comê-la, basta deixar os caroços secarem por uns dois dias e depois torrá-los. |
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Essencial: Jamais, sob quaisquer circunstâncias morda o caroço. Se ao acaso morder procure o médico, pois precisará de ajuda. |
A pequi é uma associação sem fins lucrativos pela conservação do Cerrado. Colabore !
E-mail: ong.pequi@gmail.com
